Foto: Gabriela Passos
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"Apelidado pelos clientes da Polícia Federal, a brincadeira pegou e, todo ano, há a confraternização dos chifrudos, no dia 15 de dezembro. Quase 50 anos depois, o local conta com uma decoração única, todo paramentado para quem já foi traído."
Seu Fernando parece ser afeito às boas risadas, tanto que, em 1985, o que era a Tradicional Rabada do Fernando, tornou-se uma confraria. Dos cornos.
Apelidado pelos clientes da Polícia Federal, a brincadeira pegou e, todo ano, há a confraternização dos chifrudos, no dia 15 de dezembro. Quase 50 anos depois, o local conta com uma decoração única, todo paramentado para quem já foi traído. A variedade de clientes é imensa e fiel.
Entre gaiolas, pássaros e peixes ornamentais, o cliente se sente em casa. Entra, pega uma cerveja, prova do famoso sarapatel feito pelo próprio Fernando, e sai dali convencido de que aquele é o melhor bar do mundo ou que, pelo menos, a simpatia e o coração grande do dono já valem a visita.
Tem gente que nasceu para ser travessia, ponte para o encontro de gentes. Assim é Antônio Fernando Correia, o Seu Fernando, dono do Bar dos Cornos, no Mercado da Madalena. Figura ímpar, conta que sua relação com o Mercado começou quando tinha 10 anos e levava marmita para o pai, verdureiro do local.
A vocação para o comércio estava na veia: largou a faculdade de Farmácia para abrir um bar, no box ao lado do da família, em 1976. Nesses mais de 50 anos de convívio, diz que o Mercado é sua vida.
Foto: José Rebelatto
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Foto: Mateus Guedes
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Foto: July Batista